Na manhã de quinta-feira, 24 de outubro de 2024, um tiroteio na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, resultou na morte de três pessoas, que, segundo o governador Cláudio Castro, foram vítimas do tráfico de drogas, não da Polícia Militar. O governador qualificou o incidente como um 'ato de terrorismo' e destacou que os tiros se originaram de criminosos que reagiram a uma operação policial para combate ao roubo de veículos. A situação causou a interdição da avenida por cerca de duas horas, impactando o tráfego e serviços de transporte público na região.

A polícia do Rio de Janeiro encontrou imóveis luxuosos do traficante Álvaro 'Peixão' Santa Rosa, procurado por tráfico de drogas. Durante a Operação Êxodo, agentes descobriram que uma das residências, localizada em Parada de Lucas, oferece uma vasta área de lazer com piscina, academia equipada e um lago artificial, ressaltando a riqueza obtida por meio de atividades ilícitas. O delegado Fábio Asty comparou a casa de Peixão a um resort, ilustrando o sucesso financeiro do criminoso. Durante a operação, oito pessoas foram presas, enquanto a busca por Peixão, que conseguiu escapar, continua.

Uma investigação reveladora da Polícia Federal resultou na prisão do marinheiro Rian Mota, acusado de ajudar o Comando Vermelho a implantar ataques armados utilizando drones. A apuração mostrou que ele possuía um bunker em sua casa, localizado no Complexo da Penha, que servia como esconderijo. Conversas interceptadas e imagens chocantes confirmaram sua ligação com facções criminosas, planejando ataques contra milicianos rivais. Além disso, a PF encontrou evidências de que drones armados estão se tornando uma ferramenta comum entre traficantes. O caso evidencia a crescente complexidade da guerra entre facções no Rio de Janeiro, assustando as autoridades.

Uma operação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, acompanhada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública e pelo Ministério Público, foi realizada para eliminar 40 imóveis construídos pelo tráfico de drogas no Complexo da Maré, especificamente no Parque União. A ação, que ocorreu em 13 de agosto de 2024, em resposta à lavagem de dinheiro pelo Comando Vermelho, incluiu o cumprimento de 23 mandados de intimação. Estes imóveis, em sua maioria desocupados e sem autorização, eram utilizados para a especulação imobiliária, prática comum no tráfico para movimentar capital ilícito.