A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião venezuelano suspeito de tráfico de drogas após a aeronave invadir ilegalmente o espaço aéreo do Brasil. Na manhã de 11 de fevereiro, o avião desobedeceu ordens de pouso forçado, levando à interceptação e disparos de aviso. O avião caiu em uma área florestal próxima a Manaus, com dois homens encontrados mortos em seu interior e uma carga de drogas a ser avaliada. A ação da FAB seguiu o Decreto nº 5.144/2004, que regulamenta o uso do 'Tiro de Detenção' em casos de violação das leis aéreas do país.

No Rio de Janeiro, traficantes têm sequestrado pessoas interessadas na compra de carros usados, criando anúncios fraudulentos para atrair vítimas. Ao chegarem para ver os veículos, as pessoas são capturadas e forçadas a realizar transferências bancárias de suas contas. A polícia revelou que pelo menos 200 vítimas foram registradas nos últimos dois anos, e foram identificados 30 traficantes envolvidos no esquema. As facções, como o Terceiro Comando Puro, adotaram essa prática como forma de lucrar, além de serem responsáveis por um aumento significativo no roubo de veículos na região.

O Supremo Tribunal Federal (STF) reanalisará a ADPF das Favelas, com divergências entre a prefeitura e o governador do Rio. A administração municipal quer participar para combater a dominância do tráfico, enquanto Cláudio Castro defende operações policiais sem limitações. O prefeito Eduardo Paes critica a ação desde 2019, afirmando que ela tem restringido a atuação policial, tornando o Rio um 'resort para delinquentes'. Embora muitos reconheçam a efetividade da ADPF na redução da letalidade policial, há a necessidade de um julgamento que assegure os direitos constitucionais na segurança pública.

O tenente da Polícia Militar, Marcos José Oliveira de Amorim, de 33 anos, foi baleado e acabou morrendo em uma operação na comunidade Furquim Mendes, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Amorim, que atuava no 41º Batalhão (Irajá), é o segundo policial militar a ser morto em operações no Grande Rio em 2025. O policial foi surpreendido por criminosos armados enquanto realizava patrulhamento. Ele foi levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não sobreviveu. Em 2024, foram registrados dez policiais mortos em operações, evidenciando a crescente violência no estado.

Na manhã de sexta-feira (31), duas operações da polícia no Grande Rio resultaram na morte de um tenente da PM e na prisão de oito pessoas, enquanto a Avenida Brasil e a Linha Vermelha foram temporariamente fechadas devido a tiroteios. A operação no Complexo de Israel envolveu 400 policiais e combateu o tráfico de drogas, resultando em apreensões de armas e drogas. Moradores de comunidades afetadas estão em estado de pânico, e a PM orientou a população a buscar abrigo durante os conflitos, reforçando a necessidade de cautela em áreas com histórico de violência.

Na quinta-feira (16/1), Jackeline Moreira, de 28 anos, foi presa pela Polícia Civil de São Paulo. Ela é namorada de Kauê do Amaral, um olheiro do PCC, que está sendo investigado no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, ocorrido em novembro passado no Aeroporto de Guarulhos. A delegada Ivalda Aleixo revelou que Kauê possui várias traições e enviou um aviso à influencer. Jackeline nega o relacionamento e afirma que Kauê esteve em sua casa apenas uma vez. Entretanto, há provas que a ligam ao tráfico de drogas e ao apoio à fuga do namorado.

Na manhã de quarta-feira, 15 de janeiro de 2025, durante uma operação no Complexo do Alemão, um Caveirão, blindado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, deslizou em uma ladeira coberta de óleo, quase atropelando um morador e atingindo três carros e uma moto. A operação, parte da fase Torniquete contra o Comando Vermelho, enfrentou barricadas e violência armada por parte de traficantes. Além do Alemão, operações ocorreram na Penha, culminando em três mortes, doze prisões e investigações sobre vazamento de informações. A missão visa desarticular um sofisticado esquema financeiro da facção criminosa.

Um homem de 40 anos, identificado como Francisco de Assis Almeida, foi tragicamente assassinado na comunidade do Catiri, em Bangu, no Rio de Janeiro, após ser confundido por traficantes com um miliciano. Segundo relatos, ele estava se dirigindo a um retiro religioso quando foi atingido por disparos, ocasionados pela confusão de sua vestimenta preta, comum entre milicianos da região. A área é marcada pela disputa entre o Comando Vermelho e facções milicianas. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal e será enterrado na Bahia, local de origem da vítima.

A família de Kauan Galdino, um jogador de futebol de 18 anos, decidiu doar seus órgãos após a confirmação de sua morte cerebral. Kauan foi baleado na cabeça durante um desentendimento com um traficante enquanto celebrava o réveillon em Queimados, Baixada Fluminense. O incidente ocorreu após ele pisar no pé do traficante, que disparou à queima-roupa. O pai de Kauan compartilhou os sonhos do filho de se tornar jogador e paraquedista, mencionando uma mensagem recebida do Exército no início do ano. O caso está sendo investigado pela polícia local em busca do responsável.

Kauan Galdino Florêncio Pereira, um jovem de 18 anos, foi baleado na cabeça após um desentendimento com um traficante durante um baile funk no Réveillon, no Rio de Janeiro. O conflito começou quando Kauan, jogador amador de futebol, pisou no pé do traficante, conhecido como 'Testa de Ferro'. Ele foi hospitalizado em estado grave e, infelizmente, teve morte cerebral confirmada. O pai de Kauan lamentou a situação e contou que seu filho tinha sonhos de se tornar jogador e paraquedista. A polícia investiga se o traficante foi morto por determinação de sua facção criminosa.

A Polícia Civil investiga a morte de Alessa Brasil Vitorino, uma inocente, na Maré, que pode ter sido baleada por traficantes da facção TCP durante uma operação. O secretário de segurança descreve a ação como um possível ato de terrorismo, alegando que os bandidos atiraram na população para desestabilizar a polícia. Neste evento, duas pessoas foram mortas e outra ferida. A operação resultou na prisão de 13 indivíduos e na recuperação de veículos roubados. O tráfico, incluindo técnicas de espionagem e roubo, continua constituindo um desafio significativo para as forças de segurança no Rio de Janeiro.

Na manhã de quinta-feira, 24 de outubro de 2024, um tiroteio na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, resultou na morte de três pessoas, que, segundo o governador Cláudio Castro, foram vítimas do tráfico de drogas, não da Polícia Militar. O governador qualificou o incidente como um 'ato de terrorismo' e destacou que os tiros se originaram de criminosos que reagiram a uma operação policial para combate ao roubo de veículos. A situação causou a interdição da avenida por cerca de duas horas, impactando o tráfego e serviços de transporte público na região.

A polícia do Rio de Janeiro encontrou imóveis luxuosos do traficante Álvaro 'Peixão' Santa Rosa, procurado por tráfico de drogas. Durante a Operação Êxodo, agentes descobriram que uma das residências, localizada em Parada de Lucas, oferece uma vasta área de lazer com piscina, academia equipada e um lago artificial, ressaltando a riqueza obtida por meio de atividades ilícitas. O delegado Fábio Asty comparou a casa de Peixão a um resort, ilustrando o sucesso financeiro do criminoso. Durante a operação, oito pessoas foram presas, enquanto a busca por Peixão, que conseguiu escapar, continua.

Uma investigação reveladora da Polícia Federal resultou na prisão do marinheiro Rian Mota, acusado de ajudar o Comando Vermelho a implantar ataques armados utilizando drones. A apuração mostrou que ele possuía um bunker em sua casa, localizado no Complexo da Penha, que servia como esconderijo. Conversas interceptadas e imagens chocantes confirmaram sua ligação com facções criminosas, planejando ataques contra milicianos rivais. Além disso, a PF encontrou evidências de que drones armados estão se tornando uma ferramenta comum entre traficantes. O caso evidencia a crescente complexidade da guerra entre facções no Rio de Janeiro, assustando as autoridades.

Uma operação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, acompanhada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública e pelo Ministério Público, foi realizada para eliminar 40 imóveis construídos pelo tráfico de drogas no Complexo da Maré, especificamente no Parque União. A ação, que ocorreu em 13 de agosto de 2024, em resposta à lavagem de dinheiro pelo Comando Vermelho, incluiu o cumprimento de 23 mandados de intimação. Estes imóveis, em sua maioria desocupados e sem autorização, eram utilizados para a especulação imobiliária, prática comum no tráfico para movimentar capital ilícito.